quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Dica de Banda 3#: Engenheiros do Hawaii

Engenheiros do Hawaii             
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Humberto Gessinger, Carlos Stein, Marcelo Pitz e Carlos Maltz
Engenheiros do Hawaii é uma banda brasileira de rock and roll, formada em 1984 na cidade de Porto Alegre. O vocalista Humberto Gessinger é o único integrante original a permanecer no grupo até hoje.
- Foi no dia 11 de janeiro de 1985, que a banda realizaria sua primeira apresentação oficial.
Longe Demais das Capitais: Este foi o primeiro álbum de estúdio da banda. Entre as canções principais, destaque para “Segurança” e “Toda Forma de Poder"

  Dicas de músicas: 
Terra de Gigantes
              




Hey mãe! Eu tenho uma guitarra elétrica
Durante muito tempo isso foi tudo
Que eu queria ter

Mas, hey mãe!
Alguma coisa ficou pra trás
Antigamente eu sabia exatamente o que fazer

Hey mãe!
Tem uns amigos tocando comigo
Eles são legais, além do mais,
Não querem nem saber
Mas agora, lá fora
Todo mundo é uma ilha
Há milhas, e milhas, e milhas
De qualquer lugar

Nessa terra de gigantes
Eu sei, já ouvimos tudo isso antes
A juventude é uma banda
Numa propaganda de refrigerantes

As revistas, as revoltas, as conquistas da juventude
São heranças, são motivos pras mudanças de atitude
Os discos, as danças, os riscos da juventude
A cara limpa, a roupa suja, esperando que o tempo mude

Nessa terra de gigantes
Tudo isso já foi dito antes
A juventude é uma banda
Numa propaganda de refrigerantes

Hey mãe!
Já não esquento a cabeça
Durante muito tempo
Isso foi só o que eu podia fazer
 
Mas, hey hey mãe!
Por mais que a gente cresça
Há sempre alguma coisa que a gente
Não pode entender

Por isso, mãe
Só me acorda quando o sol tiver se posto
Eu não quero ver meu rosto
Antes de anoitecer
Pois agora lá fora,
O mundo todo é uma ilha
Há milhas, e milhas, e milhas...

Nessa terra de gigantes
Que trocam vidas por diamantes
A juventude é uma banda
Numa propaganda de refrigerantes
Mega, ultra, hiper, micro, baixas calorias,
Kilowats, gigabites
Traço de audiência
Tração nas quatro rodas
E eu, o que faço com esses números?
Eu, o que faço com esses números?

Nessa terra de gigantes
Eu sei, já ouvimos, tudo isso antes
A juventude é uma banda
Numa propaganda de refrigerantes

Hey mãe.....hey mãe

Infinita Highway 

 

Você me faz correr demais
Os riscos desta highway

Você me faz correr atrás
Do horizonte desta highway

Ninguém por perto, silêncio no deserto
 Deserta highway

Estamos sós e nenhum de nós
Sabe exatamente onde vai parar
Mas não precisamos saber pra onde vamos
Nós só precisamos ir
Não queremos ter o que não temos
Nós só queremos viver
Sem motivos, nem objetivos
Nós estamos vivos e é tudo
É sobretudo a lei
Dessa infinita highway

Quando eu vivia e morria na cidade
Eu não tinha nada, nada a temer

Mas eu tinha medo, medo dessa estrada
Olhe só, veja você

Quando eu vivia e morria na cidade
Eu tinha de tudo, tudo ao meu redor

Mas tudo que eu sentia era que algo me faltava
E à noite eu acordava banhado em suor

Não queremos lembrar o que esquecemos
Nós só queremos viver
Não queremos aprender o que sabemos
Não queremos nem saber
Sem motivos, nem objetivos
Estamos vivos e é só
Só obedecemos a lei
 Da infinita highway

Escute, garota, o vento canta uma canção
Dessas que a gente nunca canta sem razão

Me diga, garota: será a estrada uma prisão?
Eu acho que sim, você finge que não

Mas nem por isso ficaremos parados
Com a cabeça nas nuvens e os pés no chão

"Tudo bem, garota, não adianta mesmo ser livre"
Se tanta gente vive sem ter como comer

Estamos sós e nenhum de nós
Sabe onde vai parar
Estamos vivos, sem motivos
Que motivos temos pra estar?
Atrás de palavras escondidas
Nas entrelinhas do horizonte dessa highway
Silenciosa highway

Eu vejo um horizonte trêmulo
Eu tenho os olhos úmidos
Eu posso estar completamente enganado
Eu posso estar correndo pro lado errado
Mas "a dúvida é o preço da pureza"
É inútil ter certeza
Eu vejo as placas dizendo
"não corra, não morra, não fume"
Eu vejo as placas cortando o horizonte
Elas parecem facas de dois gumes

Minha vida é tão confusa quanto a América Central
Por isso não me acuse de ser irracional

Escute, garota, façamos um trato:
Você desliga o telefone se eu ficar muito abstrato

Eu posso ser um Beatle, um beatnik
Ou um bitolado

Mas eu não sou ator
Eu não tô à toa do teu lado

Por isso, garota, façamos um trato:
De não usar a highway pra causar impacto
Cento e dez, cento e vinte
Cento e sessenta
Só prá ver até quando o motor agüenta

Na boca, em vez de um beijo,
Um chiclet de menta

E a sombra do sorriso que eu deixei
Numa das curvas da highway




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